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25 janeiro, 2011

Um autor contemporâneo



"Peguei todos meus cadernos de anotações, uma meia dúzia, e decidi catalogar tudo o que já tinha escrito. Tentativas de contos, crônicas, posts, poemas, e sei lá mais o quê. Arranquei todas as folhas e juntei tudo. E agora? Continuar as histórias inacabadas, desenvolver as idéias anotadas, ou escrever coisas novas?
Há sempre a possibilidade despoluidora e instigante de jogar tudo fora e começar do zero. Esse impulso de reunião e seleção da “obra” eu devo a Mário Quintana. Li “Da preguiça como método de trabalho”, e compreendi que tudo pode ser matéria da arte, da poesia, da ficção. Tudo mesmo, até as folhas arrancadas dos meus humildes cadernos de anotações (em todos os sentidos). Se fosse meu, teria intitulado “Da gula como método de trabalho”: o meu método de criação se apresenta como um verdadeiro Pantagruel, o glutão; engole tudo o que vê pela frente e o resultado é um trabalho de influências diversas."

Leitura:
Da preguiça como método de trabalho, Mário Quintana

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