Não sou eu, nem sou o Outro
Não sou Carneiro, nem sou lobo
Através da arte me elevo
Mas em minha humanidade me conservo
Sou lobo, sou homem
Sou selvagem, samaritano
Sou um feixe de mil hastes
Não sou nada que me baste
Passeios discursivos dou agora
Sujeito sem eu, em abismo
Cai na corrente literária
E volta à crise do início.
Não sou Carneiro, nem sou lobo
Através da arte me elevo
Mas em minha humanidade me conservo
Sou lobo, sou homem
Sou selvagem, samaritano
Sou um feixe de mil hastes
Não sou nada que me baste
Passeios discursivos dou agora
Sujeito sem eu, em abismo
Cai na corrente literária
E volta à crise do início.
Leituras:
O lobo da estepe, Herman Hesse
Poesia, Mário de Sá Carneiro
3 comentários:
Bem legal. Tava sentindo falta de seus posts. :)
Que poesia linda! Não conhecia o autor. Muito bom!
Bjjs.
Na verdade a poesia é minha, eu só misturei as temáticas semelhantes dos dois autores =)
Obrigada pela visita!
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